Este blog mostra o caso do tratamento de pé torto congênito de Alice Malta, filha do casal Alexandre e Rafaella, de Caruaru-PE.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quarto gesso CORRETO

A cada dia estamos mais felizes com a evolução do pezinho dela e como vocês puderam ver no post anterior, o pezinho já está bem próximo da posição correta, mas nem por causa disso deve-se interromper o tratamento ou "aliviar" com a retirada antecipada do gesso ou qualquer coisa do tipo que acarrete nos erros comuns do tratamento pelo método de Ponseti para a colocação/retirada do gesso que são:

O pé deve ser imobilizado com o alongamento máximo dos ligamentos contraturados abtido após cada manipulação. No gesso, os ligamentos novamente tornam-se mais flexíveis, permitindo mais alongamento no próximo gesso.
O gesso deve ser longo, estendendo-se até a raiz da coxa. Gessos curtos não seguram a abdução do calcâneo.
Tentativas de correção do equino antes da correção do varo do calcâneo e a supinação do pé resultam em uma deformidade do pé em mata-borrão. O equino através da articulação subtalar pode ser corrigido através da abdução do calcâneo.

Bem, continuando com o tratamento de Alice, seguem as fotos do quarto gesso, onde já se percebe uma boa abdução do pé. O que é abdução? Veja na figura abaixo os movimentos do pé e suas nomenclaturas. Está em inglês mas os nomes são bem parecidos e dá pra entender. (Figura retirada do livro do Dr. Ignacio Ponseti. Congenital Clubfoot - Fundamentals of treatment)
Foto do 4º gesso:

E no 5º dia do gesso, notamos Alice bem estressada e chorando muito, balançando a perninha, e como no último gesso já tínhamos visto que ela tinha engordado e já estava ficando bem apertado, imaginamos que teria sido isso, então ligamos para a médica e ela recomendou tirar o gesso e se possível irmos logo após até Maceió para colocarmos o próximo, então assim o fizemos.
Logo abaixo seguem as fotos do pezinho após a retirada do quarto gesso:

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